PM GUSTAVO PAVLIK É CONDENADO PELO ATENTADO CONTRA A VIDA DE SOLANGE FREITAS

O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) condenou o policial militar Gustavo de Souza Militão Pavlik a cinco anos de prisão. Pavlik é acusado de ser o responsável por um atentado contra a Solange Freitas em novembro de 2020, quando a jornalista era candidata a prefeita de São Vicente (SP).
O policial ainda perdeu o cargo público, uma vez que a conduta dele foi considerada incompatível com a responsabilidade e o grau de compromisso com o bem comum exigidos pela corporação. “Embora não possa ser considerado tecnicamente como detentor de maus antecedentes, o fato é que sua culpabilidade foi intensa”, diz a sentença.
Na época, Solange Freitas teve o carro alvejado enquanto passava por uma avenida da cidade. O policial militar rodoviário passou pelo julgamento no Fórum de São Vicente e teve a prisão temporária decretada pela Justiça uma semana após o crime. Ele foi encaminhado ao Presídio Militar Romão Gomes, na capital paulista, onde se encontrava até o momento.
Em um rede social, a jornalista comentou o sentença. “Justiça sendo feita! Depois de 17 horas de julgamento, o PM foi condenado em regime fechado pelo atentado que sofri”, disse ela. “As consequências do crime foram especialmente gravosas, em razão da repercussão que o fato gerou, expondo São Vicente como um lugar em que o crime pode influenciar as eleições”, diz a sentença.
Durante as investigações da Polícia Civil, foi apontado que Pavlik era um dos envolvidos no atentado. Por meio dele, os policiais chegaram até outro suspeito, Diego Nascimento Pinto, que teve a prisão preventiva decretada em janeiro, mas permanece foragido. Em setembro de 2021, O Ministério Público pediu ao TJ que tanto Pavlik quanto Pinto fossem à júri popular diante do material do inquérito policial instaurado na época.